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Estreantes olímpicos brilham e batem recordes no retorno do 70.3 Brasília

  • Foto do escritor: Márcio de Miranda
    Márcio de Miranda
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Palácio do Planalto de fundo pro 70.3 / (Fábio Falconi/Unlimited Sports)
Palácio do Planalto de fundo pro 70.3 / (Fábio Falconi/Unlimited Sports)

(Fábio Falconi/Unlimited Sports)


A cidade de Brasília voltou ao circuito internacional de triatlo em grande estilo neste domingo (6), com a realização do Itaú BBA Ironman 70.3 Brasília, etapa que não ocorria desde 2015. E o retorno não poderia ter sido mais simbólico: os brasileiros Miguel Hidalgo e Djenyfer Arnold, que representaram o país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, estrearam na distância 70.3 com vitória e recordes da prova.


O paulista Hidalgo completou os 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida em 3h31min43, superando a antiga melhor marca da etapa, que pertencia ao britânico Tim Don, com 3h41min47 registrados há uma década. Ele foi seguido pelo francês Casimir Moine, com 3h32min22, e pelo argentino Luciano Taccone, 3h35min43.


No feminino, a catarinense Djenyfer Arnold teve atuação dominante e finalizou a prova em 4h01min33, também quebrando o recorde anterior da dinamarquesa Helle Frederiksen (4h04min16 em 2015). O pódio foi completado pela turca Sinem Francisca Tour Servera (4h15min38) e pela brasileira Pietra Meneghini (4h25min27).


Favorito desde a coletiva de imprensa, Hidalgo não decepcionou. Saiu na frente na natação, manteve a liderança no ciclismo e, mesmo sentindo os efeitos do esforço no final da corrida, cruzou a linha de chegada com o melhor tempo já registrado na prova brasiliense.

“Gostei muito, mas na última volta já estava pensando que não queria nunca mais fazer isso na minha vida”, brincou o campeão. “A nova rotina me confundiu e esqueci de pegar três géis. Achei que ia quebrar no final, e acabou acontecendo. Completei na raça, e é ótimo ganhar, ainda mais na primeira vez.”


A disputa feminina teve roteiro semelhante. Djenyfer largou forte e manteve o ritmo, aproveitando também a desistência de Pâmella Oliveira, outra favorita à vitória. Mesmo com desgaste no trecho final, ela cruzou com ampla vantagem.

“Os dois últimos quilômetros foram muito difíceis. Acho que exagerei um pouco no começo, então fica a dica: se você exagera no treino, vai exagerar na prova. Paguei o preço no final, mas estou muito feliz com o resultado e com a estreia nessa distância”, declarou.

Sobre o evento, a triatleta elogiou a estrutura: “Estava com medo do percurso porque não conhecia, mas tudo foi muito bem organizado. Entrei querendo muito essa vitória, mas com um pé atrás pela novidade. Felizmente, deu tudo certo e com certeza continuarei no circuito.”

O 70.3 Brasília voltou ao calendário após uma ausência de dez anos, e agora soma seis edições desde sua estreia, em 2006. A prova já consagrou nomes como Oscar Galindez, Fernanda Keller, Tim Don e Mirinda Carfrae — agora se soma a eles uma nova geração brasileira com força olímpica.

Vencedores da Elite em 2025

Masculino

Miguel Hidalgo (BRA) – 3h31min43

Casimir Moine (FRA) – 3h32min22

Luciano Taccone (ARG) – 3h35min43


Feminino

Djenyfer Arnold (BRA) – 4h01min33

Sinem Francisca Tour Servera (TUR) – 4h15min38

Pietra Meneghini (BRA) – 4h25min27

Histórico de campeões – 70.3 Brasília

2006 – Oscar Galindez (ARG) / Fernanda Keller (BRA)

2007 – Paulo Miyashiro (BRA) / Carla Moreno (BRA)

2013 – Jérémy Jurkiewicz (FRA) / Amanda Stevens (USA)

2014 – Tim Don (GBR) / Mirinda Carfrae (AUS)

2015 – Tim Don (GBR) / Helle Frederiksen (DIN)

2025 – Miguel Hidalgo (BRA) / Djenyfer Arnold (BRA)

 
 
 

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