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Dezesseis treinadores de ciclismo de 14 países concluem diploma de nível 3 no Centro Mundial de Ciclismo da UCI, na Suíça
- Márcio de Miranda
- há 15 minutos
- 2 min de leitura

Dezesseis treinadores de ciclismo, representando 14 países diferentes, concluíram recentemente o curso de diploma de Nível 3 da União Ciclística Internacional (UCI), realizado no Centro Mundial de Ciclismo (WCC) da UCI, em Aigle, na Suíça.
Com duração de três semanas, o curso é composto por aulas teóricas e práticas, abordando uma ampla gama de temas que capacitam os treinadores a conduzirem seus atletas ao mais alto nível competitivo. Desde o início de abril, os participantes mergulharam em conteúdos como fisiologia, ncluindo o papel do oxigênio, metabolismo energético e contração muscular, identificação de talentos, testes de desempenho, nutrição, traumatologia, saúde mental e psicologia do esporte, além de ética e integridade no esporte, com ênfase no combate ao doping.
Os treinadores também aprofundaram seus conhecimentos em aspectos práticos da condução de treinos, como planejamento, zonas de treinamento, uso de medidores de potência, gestão de carga, treinos intervalados, limiar de lactato, força e condicionamento físico.
A maioria dos participantes já atua como treinador e possui certificações de Nível 1 e 2 da UCI. Muitos deles têm histórico como atletas competitivos, caso da tailandesa Jutatip Maneephan, que chegou com atraso ao curso devido à participação na Volta Feminina da Tailândia, da qual saiu vitoriosa ao vencer as três etapas. Aos 37 anos, ela também se sagrou campeã asiática de estrada em 2024 e agora já mira o futuro fora das competições.
“Pedalo desde os 12 anos e agora penso no próximo passo da minha carreira. Quero ajudar jovens atletas tailandeses e reduzir a diferença entre eles e os ciclistas da Ásia e da Europa. O curso tem sido muito interessante e útil, estou aprendendo bastante tanto com os conteúdos quanto com os outros treinadores. Pergunto muito sobre o trabalho deles”, contou Maneephan.
Esta não foi sua primeira passagem pelo WCC: ela já havia treinado no centro aos 19 e 21 anos, como ciclista de pista, antes de migrar para as provas de estrada.
Outro ex-aluno do WCC presente no curso foi o surinamês Jaïr Tjon En Fa, que passou seis anos no grupo de pista do centro e permaneceu em Aigle após competir nas provas de Sprint e Keirin nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Além da Tailândia e do Suriname, o grupo de treinadores reunia representantes de todos os continentes: Argentina, Austrália, Bósnia e Herzegovina, Camboja, Colômbia, França, Essuatíni, Taiwan, Tunísia, Ucrânia, Reino Unido e Venezuela.
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