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"O Brasileiro de Mountain Bike é sempre a prova mais esperada por nós atletas, e ainda mais para mim, que tinha em jogo a defesa de dois títulos, XCC e XCO. Para nós ciclistas, a maior honra é poder vestir a camisa de sua equipe com as cores da bandeira do Brasil nela. No ano, para mim, o Campeonato Nacional é a prova mais importante que disputo no Brasil.
Na sexta-feira (21), corri o XCC, ou seja, a prova na versão encurtada do XCO. Este ano o evento foi realizado no Mobai Bike Land, em São José dos Campos (SP). Uma pista totalmente atípica do que estamos acostumadas. Exigia muita força e foi realizada 100% dentro de um bike-park, algo que eu nunca tinha corrido antes. Era muito físico mesmo.
No Short Track fiz uma boa prova. Estudar, analisar e ver o momento certo para acelerar. Resisti a alguns ataques da Karen Olimpio e consegui manter a camisa de campeã brasileira no XCC. É uma modalidade que não é minha principal e nunca foi meu ponto forte, mas fiquei muito feliz pela conquista.
Já no domingo (23), alinhei para o Cross Country Olímpico (XCO) e confesso que me deixei levar um pouco pela ansiedade. Como já falei, a pista exigia demais do físico. Olhando de fora, era realmente um jogo de xadrez. Era mais estratégia do que uma prova de explosão. Nenhuma das voltas fizemos forte, no limite. Foi uma prova realmente de politicagem, termo que usamos para definir muitas vezes o que acontece no mountain bike dentro da pista. Eu era a atleta a ser batida, botei minha camiseta conquistada em 2022 para jogo e todas as adversárias estavam em busca dela.
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